CONCEITO DE ENERGIA (T´Chi)
Ideograma geralmente usado para simbolizar o T’Chi: tem o significado de
“respirar”, ou “ar”.
Outro significado seria o de “um grão de arroz sendo cozido, com seu vapor subindo
para o céu”. O arroz simboliza o elemento material, “Yin”; e o vapor como algo
intangível, que sobe para o céu “Yang”.
Este ideograma representa um recipiente sobre o fogo, como uma panela na qual está
fervendo água sobre uma chama. Este ideograma é ideal para representar o T’Chi, já
que assim como a água ele pode estar em vários estados. É uma metáfora da
transformação poderosa que o T’Chi pode sofrer.
“Podemos dizer que tudo o que existe no universo, orgânico e inorgânico, é composto e
definido por seu T’Chi, que pode ser pensado como matéria a ponto de se tornar energia ou como
energia a ponto de se tornar matéria. Só que para os chineses essa questão conceitual não se
coloca; o T’Chi é percebido funcionalmente – pelo que faz”.
Ou seja, o T’Chi é um conceito que procura descrever múltiplos processos de oscilação.
T’Chi não é uma substância, nem possui o significado puramente quantitativo do
nosso conceito científico de energia. É usado na medicina chinesa de maneira muito sutil,
para descrever os diversos padrões de fluxo e flutuação no organismo humano, bem
como as contínuas trocas entre o organismo e seu meio ambiente. T’Chi não se refere ao
fluxo de alguma substância em particular, mas parece representar o princípio do fluxo
como tal, que, na concepção chinesa, é sempre cíclico”.
Marcelo Gleiser, físico moderno, dá uma maravilhosa definição de energia: “Energia não é
uma substância, não é visível u invisível. A definição que eu considero mais adequada é que energia
é uma medida de transformação, que pode ser aplicada ao movimento, à luz, ao som, ao
magnetismo, às reações químicas (como a digestão de alimentos ou a queima de gasolina), enfim, a
qualquer processo natural que envolva alguma mudança ou a possibilidade de uma mudança. (...)
Durante o século XIX ficou claro que a energia tem uma propriedade fundamental: a sua
conservação. Energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada. Em qualquer
processo natural a quantidade total de energia é a mesma antes e depois, mesmo que ela tenha se
transformado completamente. (...) Esta visão de perpétua transformação na natureza é, a meu ver,
profundamente bela. Tudo o que observamos, e mesmo o que é invisível aos nossos olhos e
sentidos, reflete, de alguma forma, uma transformação de energia.”
O visível e o invisível, são diferentes aspectos de manifestação do T’Chi. A energia é uma e
múltipla, em função de suas manifestações. A estes opostos os chineses chamaram Yin Yang. É
somente através deles que conseguimos apreender e conhecer o mundo:
“Só temos consciência do belo
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mau
Porquanto o Ser e o Existir
Se engendram mutuamente
O fácil e o difícil se completam
O grande e o pequeno são complementares
O alto e o baixo formam um todo
O som e o silêncio formam a harmonia
O passado e o futuro geram o tempo (...)”
(Tao Te Ching)
Ideograma geralmente usado para simbolizar o T’Chi: tem o significado de
“respirar”, ou “ar”.
Outro significado seria o de “um grão de arroz sendo cozido, com seu vapor subindo
para o céu”. O arroz simboliza o elemento material, “Yin”; e o vapor como algo
intangível, que sobe para o céu “Yang”.
Este ideograma representa um recipiente sobre o fogo, como uma panela na qual está
fervendo água sobre uma chama. Este ideograma é ideal para representar o T’Chi, já
que assim como a água ele pode estar em vários estados. É uma metáfora da
transformação poderosa que o T’Chi pode sofrer.
“Podemos dizer que tudo o que existe no universo, orgânico e inorgânico, é composto e
definido por seu T’Chi, que pode ser pensado como matéria a ponto de se tornar energia ou como
energia a ponto de se tornar matéria. Só que para os chineses essa questão conceitual não se
coloca; o T’Chi é percebido funcionalmente – pelo que faz”.
Ou seja, o T’Chi é um conceito que procura descrever múltiplos processos de oscilação.
T’Chi não é uma substância, nem possui o significado puramente quantitativo do
nosso conceito científico de energia. É usado na medicina chinesa de maneira muito sutil,
para descrever os diversos padrões de fluxo e flutuação no organismo humano, bem
como as contínuas trocas entre o organismo e seu meio ambiente. T’Chi não se refere ao
fluxo de alguma substância em particular, mas parece representar o princípio do fluxo
como tal, que, na concepção chinesa, é sempre cíclico”.
Marcelo Gleiser, físico moderno, dá uma maravilhosa definição de energia: “Energia não é
uma substância, não é visível u invisível. A definição que eu considero mais adequada é que energia
é uma medida de transformação, que pode ser aplicada ao movimento, à luz, ao som, ao
magnetismo, às reações químicas (como a digestão de alimentos ou a queima de gasolina), enfim, a
qualquer processo natural que envolva alguma mudança ou a possibilidade de uma mudança. (...)
Durante o século XIX ficou claro que a energia tem uma propriedade fundamental: a sua
conservação. Energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada. Em qualquer
processo natural a quantidade total de energia é a mesma antes e depois, mesmo que ela tenha se
transformado completamente. (...) Esta visão de perpétua transformação na natureza é, a meu ver,
profundamente bela. Tudo o que observamos, e mesmo o que é invisível aos nossos olhos e
sentidos, reflete, de alguma forma, uma transformação de energia.”
O visível e o invisível, são diferentes aspectos de manifestação do T’Chi. A energia é uma e
múltipla, em função de suas manifestações. A estes opostos os chineses chamaram Yin Yang. É
somente através deles que conseguimos apreender e conhecer o mundo:
“Só temos consciência do belo
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mau
Porquanto o Ser e o Existir
Se engendram mutuamente
O fácil e o difícil se completam
O grande e o pequeno são complementares
O alto e o baixo formam um todo
O som e o silêncio formam a harmonia
O passado e o futuro geram o tempo (...)”
(Tao Te Ching)
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