quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O chamado

Vocação
Vira e mexe chegam pessoas até mim me perguntando como é ser e se houve algo que aconteceu antes para que eu decidisse me tornar Terapeuta.
O que eu digo é que toda atitude surge através de uma vontade e essa vontade através de um chamado, ou, em outras palavras: uma vocação. Vocação é um termo derivado do verbo no latim "vocare" que significa "chamar". A vocação é uma inclinação para exercer uma determinada profissão ou um talento (aptidão natural) para executar algo, eu achava que não tinha essa aptidão até começar a estudar essa área.
Nem sempre estamos atuando na área da Terapia Holística quando surge o chamado para nos tornarmos profissionais dessa área. O que se observa é que a pessoa, em qualquer que seja a sua profissão, já atuava anteriormente com essas características que citamos anteriormente. Ela já agia como Terapeuta junto aos seus amigos, colegas de trabalho, familiares, até que de repente o óbvio surge: por que não se assumir como Terapeuta Holístico?  Por que não se profissionalizar nessa área?
Como se profissionalizar
Nesse momento, quando decidimos aceitar o chamado para sermos terapeutas, surge a necessidade de buscar referências de sucesso na área, através de cursos, de palestras, de literaturas que possam ajudar a estruturar essa nova profissão. Buscar informações que mostrem a seriedade das instituições e professores desta área é fundamental, não só para credibilizar a nossa ação, mas para sermos respeitados junto à sociedade, seja dentro ou fora do consultório.   
Existe uma visão romântica sobre a atuação do Terapeuta, a de que ele seria um grande salvador, um mártir e se doaria de forma incondicional. É preciso ter cuidado com a ideia de que devemos repassar gratuitamente o que recebemos dessa forma. Trata-se de um dos principais tabus dessa área. Existe sim a doação por parte do Terapeuta, mas isso em nada se assemelha em não ter condições de atuar na área por não conseguir honrar seus compromissos, que é o que infelizmente acontece com a maioria dos profissionais que, em determinado momento, precisa aliar outra atividade profissional porque não soube colocar na ponta do lápis os custos embutidos quando decidiu atuar nessa profissão e não consegue se manter.
É preciso esclarecer que dentro do valor de uma consulta estão: todos os cursos que você realizou e realizará futuramente para poder atender com eficiência; todos os livros que você leu e os que ainda irá adquirir; a aquisição dos móveis, som, pintura, decoração, aluguel, condomínio, luz, água, telefone, secretária, divulgação...
Quando surge o chamado para, além de ser, atuar profissionalmente como Terapeuta, é preciso levar em conta várias questões. É necessário se estruturar, formar uma boa base, para que o chamado possa desabrochar em um solo fértil. Do contrário, a tendência é que essa plantinha nem consiga se desenvolver por falta de nutrientes, de condições básicas para sobreviver.
Um trabalho gratificante
É gratificante atuar conscientemente como Terapeuta, aliar o chamado ao cumprimento da nossa missão com consciência, com equilíbrio emocional, alicerçados em um solo firme e fértil que proporcione o crescimento, a expansão da sua atuação. Portanto, se você está diante desse chamado para ir além e atuar como Terapeuta, muita atenção a esses detalhes que citei anteriormente. Busque se profissionalizar, informe-se, aperfeiçoe-se, sonde a credibilidade dos professores, verifique a sua história dentro da área, veja se há uma instituição que chancela os seus cursos, sinta com seu coração se há afinidade ou não com sua essência de Terapeuta. Somente assim será possível aceitar o chamado para atuar como Terapeuta com seriedade, ética e profissionalismo, vivendo de forma digna a partir dessa profissão, alcançando a excelência, o sucesso e a realização pessoal. O resultado será uma efetiva e concreta ação para a melhoria de cada pessoa que nos procura, com competência para apontar direções, caminhos, reflexões, dicas e ações que lhes traga o alento que tanto necessitam e buscam.  

Um enorme abraço,
Luciana D.

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